Ler Pra Quê?

8 LIVROS COM PROTAGONISTAS FEMININAS PODEROSAS

Para celebrar a semana da mulher, nada melhor do que relembrar de algumas personagens femininas fortes que tivemos pelos livros. 

Para isso, selecionamos apenas 8 personagens (isso mesmo, foi uma escolha bem difícil, mas faltaram muitas personagens nesta lista), para lembrarmos do quanto é importante a presença de personagens femininas para que as histórias sejam ainda mais incríveis do que são.

Bem, vamos conferir essa lista e descobrir quem são as protagonistas:

1. Mulherzinhas, de Louisa May Alcott

Mulherzinhas é considerado um dos livros mais influentes de todos os tempos. Ultrapassando a barreira das idades, esse romance é lido com a mesma paixão por adultos e jovens. A história das irmãs March se tornou um clássico feminista que reflete sobre a tensão entre obrigação social e liberdade pessoal e artística para as mulheres.

Cada leitor terá sua irmã favorita: a independente Jo, a delicada Beth, a bela Meg ou a artista Amy. Essas quatro mulheres e sua mãe, Marmee, enfrentam com diligência e honra as privações da Guerra Civil americana, e se tornaram um sucesso instantâneo já em 1868.

Mulherzinhas, de Louisa May Alcott​.

2. O Conto da Aia, de Margaret Atwood

A história se passa num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa. 

Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Para merecer esse destino, não é preciso fazer muita coisa – basta, por exemplo, cantar qualquer canção que contenha palavras proibidas pelo regime, como “liberdade”. 

Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América.

A nossa protagonista, Offred, coube a categoria de aia, o que significa pertencer ao governo e existir unicamente para procriar, depois que uma catástrofe nuclear tornou estéril um grande número de pessoas. 

O Conto da Aia, de Margaret Atwood​.

3. Eu sei porque o pássaro canta na gaiola, de Maya Angelou

A garota negra, criada no sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida. 

As lembranças dolorosas e as descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. 

Eu sei porque o pássaro canta na gaiola, de Maya Angelou​.

4 .Jane Eyre, de Charlotte Bronte

A obra narra a história de vida da heroína homônima. Quebrando paradigmas e criticando a realidade vitoriana da época, Jane Eyre desafia o destino imposto às mulheres e as posições sociais que elas deveriam ocupar. Recheado de características góticas, o romance possui personagens inesquecíveis e transformadores, como a figura do misterioso Rochester, patrão de Jane e peça vital da narrativa.

Jane Eyre, de Charlotte Bronte​.

5. Jogos Vorazes, de Suzanne Collins

Constituída por uma suntuosa Capital cercada de 12 distritos periféricos, a nação de Panem se ergueu após a destruição dos Estados Unidos. Como represália por um levante contra a capital, a cada ano os distritos são forçados a enviar um menino e uma menina entre 12 e 18 anos para participar dos Jogos Vorazes. 

As regras são simples – os 24 tributos, como são chamados os jovens, são levados a uma arena e devem lutar entre si até só restar um sobrevivente. Quando Katniss Everdeen, de 16 anos, decide participar dos Jogos Vorazes para poupar a irmã mais nova, causando grande comoção no país, ela sabe que essa pode ser a sua sentença de morte. Mas a jovem usa toda a sua habilidade de caça e sobrevivência ao ar livre para se manter viva.

Jogos Vorazes, de Suzanne Collins​.

6. Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

A história de Orgulho e Preconceito gira em torno das cinco irmãs Bennet, que viviam na área rural do interior da Inglaterra, no século XVIII. Aborda a questão da sucessão em uma família sem homens, dentro de uma sociedade patriarcal, onde o casamento era fundamental para as mulheres. Assim, quando um homem rico e solteiro se muda para os arredores, a vida monótona da família é transformada.

A narrativa traz Elizabeth Bennet, que acaba se apaixonando pelo nobre e orgulhoso Sr. Darcy. Ali nasce uma relação de amor e ódio, preconceito e paixão, na qual Elizabeth terá que decidir, diante de todos os seus sentimentos, se vale a pena ou não, viver esse amor.

 
Orgulho e Preconceito, de Jane Austen​.

7. Game of Thrones, de George Martin

As Crônicas de Gelo e Fogo narram sobre a guerra entre vários reinos em busca de ocuparem o trono de ferro. Mas mesmo para quem tem o direito de ocupá-lo, nem sempre se pode contar com a sorte, afinal, nessa obra, a morte é a coisa mais certa que pode acontecer a qualquer um.

No terceiro livro da saga, O Festim dos corvos, conhecemos melhor a protagonista que vai estar cada vez mais forte na continuação dessa saga.

Daenerys Targaryen atravessa um continente deixando um rastro de sangue a caminho de Westeros, levando consigo os três únicos dragões existentes em todo o mundo.

Game of Thrones, de George Martin​.

8. Os sete maridos de Evelyn Hugo, de Taylor Jenkins Reid

Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. 

Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora.

 Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.

Os sete maridos de Evelyn Hugo, de Taylor Jenkins Reid​.

CONCLUSÃO

Essas são algumas indicações de leitura para quem quer conhecer personagens femininas fortes, mas tem muitas outras que deveriam estar nesta lista. 

Conta pra gente, qual é a sua personagem feminina favorita?

Eu fico por aqui, 

Mil beijos literários,

Até a próxima!

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