Tenho, por hábito, revisitar tudo aquilo que já fez sentido para mim.
Desde um livro que remete a boas emoções, passando por fotos antigas, músicas que despertam memórias afetivas, filmes inspiradores, anotações esquecidas em algum canto das gavetas da vida e, até mesmo, situações que me permitiram guardar boas lembranças.
Sim, caro leitor.
Aprender a revisitar aquilo que nos faz bem é até mais importante do que aprender algo novo.
É como assistir a um vídeo sobre a nossa vida e perceber aqueles detalhes que fizeram sentido — e o motivo pelo qual tudo aconteceu. É resgatar memórias, compreender o porquê e a importância das pequenas coisas que, para olhos alheios, podem até parecer insignificantes.
É também entender que algumas coisas já não fazem mais parte da nossa vida e precisam ser encaminhadas ao seu devido destino. Por exemplo, acumular itens em excesso pode se tornar um problema. O mesmo vale para nossas emoções.
Mais importante do que somente revisitar, seja lá o que for, é buscar compreender o porquê aquilo foi relevante em determinado momento.
Muitos podem considerar isso um refúgio no passado — o que, de certa forma, é — mas com um propósito diferente: o de analisar o que ainda faz sentido para nós.
Talvez, na correria do dia a dia, você acabe se esquecendo de coisas que, algum tempo atrás — e nem precisa ter sido há tanto tempo assim — fizeram muito sentido para você.
Seja lá o que for, lembre-se de voltar lá, de vez em quando.