Frida e a Mexicanidade
Se você nunca ouviu falar dela, eu vou te contar um pouquinho sobre quem ela foi. De acordo com a Wikipédia, Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón foi uma pintora mexicana que criou muitos retratos, autoretratos e obras inspiradas na natureza e nos artefatos do México.
Frida nasceu em 1907 e tinha apenas 3 anos quando a Revolução Mexicana começou, em 1910. Quando criança, ela testemunhou os acontecimentos aos arredores da Cidade do México, e na vida adulta, foi influenciada pela agitação da cultura mexicana, que ganhou ainda mais espaço depois da revolução.
A Revolução Mexicana inaugurou a onda de movimentos sociais no século XX e durou cerca de 7 anos. Após uma série de reviravoltas, ela resultou na Constituição de 1917, a primeira do mundo a garantir uma série de direitos sociais e trabalhistas.
O resultado depois do término da revolução foi a Mexicanidade, movimento responsável pelas pessoas voltarem a se conectar as suas raízes, sua história e o folclore dos povos tradicionais do México. No início da década de 1920, o governo de Álvaro Obregón convocou os artistas, entre eles Diego Rivera, o grande precursor do muralismo mexicano, para preencher as paredes de prédios públicos com símbolos da cultura nacional.
Frida e o seu amor por Diego
Em paralelo a esse acontecimento, Frida Kahlo ingressou na Escuela Nacional Preparatoria, em 1922 e acabou sendo influenciada pela Mexicanidade e pelos ideais de revolução.
Frida mantinha um romance com Alejandro, e traçava alguns planos futuros com ele, mas em 1925, sua vida mudou para sempre em um acidente de bonde. Uma haste de metal perfurou suas costas na altura da clavícula, o que a levou a passar semanas no hospital.
As fraturas foram tantas, que ela passou por inúmeras cirurgias e remédios para aliviar as fortes dores, ao mesmo tempo em que a sua imobilidade a perturbava. Frida passou por esse processo por dois anos.
Nesse tempo, ela encontrou na pintura uma forma de melhorar a sua realidade. Assim, ela começou a pintar com os materiais de seu pai e em um cavalete adaptado à cama. Nesse tempo, ela fez inúmeros autorretratos.
Em 1928, ela se filiou ao Partido Comunista, o que permitiu que ela conseguisse se aproximar da classe artística do país e também de Diego Rivera.
Frida e Diego se conheceram através de uma festa na casa de uma amiga dela. Eles se apaixonaram e a partir daí viveram um relacionamento perfeito, até se casarem.
Durante a narrativa, percebe-se que Frida é extremamente apaixonada por ele e ele por ela. O casamento flui muito bem, como em um conto de mágica e ela mal acredita que pode ser tão feliz depois de todas as sequelas do acidente.
Ela levava o almoço dele todos os dias no trabalho, até que um dia, não o encontrou trabalhando, e o descobriu no ato com outra mulher.
A partir daí, começam muitas revelações a respeito. Frida se vê inconformada com a traição do marido, e mais tarde ela descobre que aquela não era a única. Ele lhe confessa que precisa de outras mulheres, mas garante que ama Frida.
Até essa parte da história, Frida é retratada como submissa ao marido, e ela fica preocupada com o que ele está fazendo enquanto ela está em casa. Até que ela resolve que não quer ser conhecida como a senhora Rivera, mas como a artista Frida Kahlo. Então, ela toma uma importante decisão e retoma a pintura, e assim, começa a descobrir as melhores formas de expressar quem ela é e como se sente através de seus quadros.
A partir desse ponto eu vou deixar no ar, porque não quero estragar o desfecho da história para você que ainda não leu esse livro maravilhoso.
O livro
É importante deixar claro que Frida Kahlo e as cores da vida é uma obra romanceada sobre a artista, sendo assim, uma obra de ficção. No entanto, a autora declara no próprio livro, que seguiu, na medida do possível, a biografia de Frida Kahlo.
Para mim, ela conseguiu explanar muitos pontos importantes da vida da artista, inclusive quando ela nos conta sobre os fatos que nos levam a crer que a autora poderia ser realmente a própria Frida.
A leitura é bem fluída, o que torna esse livro bem rápido de ler, mesmo com 301 páginas.
Após a sua morte, os objetos pessoais foram trancados em seu banheiro na Casa Azul. Diego Rivera determinou que tudo deveria se tornar público após quinze anos. No entanto, passaram-se 50 anos até o lugar ser aberto, em 2004.
Ele liberou tesouros, roupas, joias, maquiagem, coletes, fotos e cartas que até então tinham sido vistos em algumas exposições.
Frida Kahlo contou a sua vida em imagens. Cerca de cento e cinquenta pinturas estão preservadas, com um destaque especial para os autorretratos que são as mais conhecidos.
O kit do mês TAG Inéditos
O kit do mês de janeiro da TAG Inéditos trouxe um planner literário, com um desafio de 21 dias de leitura. Além disso, o mimo do mês foi uma agenda com Autoras Revolucionárias.
Na foto, da esquerda para a direita, temos:
1. Livro com brochura;
2. Box colecionável com alguns detalhes da trama;
3. Marcador de página personalizado;
4. Revista sobre a obra, na qual descobrimos alguns fatos sobre a vida de Frida, o que complementa a experiência;
5. O mimo do mês é a Agenda literária “Autoras Revolucionárias” para usar à vontade;
6. O brinde extra é o planner literário com o desafio dos 21 dias, para sair da zona de conforto e ler todos os dias!
Para complementar a sua experiência, fiz um vídeo sobre a resenha do livro. Vem conferir:
Outras resenhas para ver
Essa foi a resenha do livro Frida Kahlo e as cores da vida, da autora Caroline Bernard, que nos trouxe um pouco da história da artista mexicana mais reconhecida de todos os tempos.
Essa e outras histórias incríveis você conhece através da TAG Inéditos, um serviço de assinatura de livros que vão fazer você gostar ainda mais de ler livros como esse. Para fazer parte do maior clube de leitores do Brasil, clique no botão abaixo e garanta um desconto muito especial!
Espero que você tenha feito uma boa leitura, então lembre-se de compartilhar esse post nas suas redes sociais!
Eu fico por aqui,
Um beijão e até a próxima!