Eu adoro livros de bolso!
Porque a minha casa é de bolso,
a minha vida é de bolso…
Mas…
não adianta eu ficar aqui
fazendo estes versos de varde.
Aliás,
nem existe “de varde”.
Li num livro
que o correto é “debalde”.
Só que “debalde”
não cabe neste poema.
O balde enche demais
e este poema é vazio.
E, além do mais,
o “de varde” é tão correto
quanto a minha vida vazia.
Estou cheio!
Conteúdo relacionado
Post Views 169
Quanta profundidade nesses versos! Parabéns!