Ler Pra Quê?

O JARDIM DE BRONZE ┃Resenha

O livro do mês de novembro da TAG  Inéditos, traz o romance policial escrito pelo autor argentino Gustavo Malajovich, e já de cara, ficamos com muitas conclusões precipitadas!

O livro tem uma boa fluidez, mesmo contando com 448 páginas, ele se torna muito fácil de ler e isso faz com que ele pareça mais envolvente.

O Jardim de Bronze teve sua primeira edição em 2012, e ganhou até uma série na HBO.

Assista ao trailler da série:

O livro começa com o protagonista Fabian Danubio, que é casado com Lila e tem uma filha de 4 anos chamada Moira. Uma história que se passa em Buenos Aires.
 

A princípio, uma família não muito feliz, onde ele tenta manter seu casamento por causa da filha, já que sua esposa é um tanto depressiva e frequenta o psicólogo por algum motivo que ela não diz.

Cecília, a babá de Moira, é encarregada de levar a menina até uma festa de aniversário de uma colega de escola, na qual Fabian deve encontrá-las um pouco mais tarde.
 
No entanto, quando Fabian tenta pegar o mesmo trem que Cecília, ele os perde por poucos segundos.
 
Mais tarde ao chegar na festa, Fabian descobre que Cecília e Moira não vieram. Ele pensa que talvez tenham passado da parada e demorariam para voltar. Mas isso não acontece.
 
Tudo parece perdido depois de 48 horas que elas não retornam. Lila não consegue lidar com o seu sofrimento e dessa forma, se afasta ainda mais de Fabian.
A polícia se envolve tentando eliminar suspeitas, mas nada fica visível. As duas haviam desaparecido sem deixar rastros.
 
Com o passar do tempo, Fabian é procurado para dar entrevistas sobre o caso Moira. A mídia fica tão intensa que ele perde a liberdade de fazer qualquer coisa. Depois de seis meses, sua esposa se suicida na sacada no apartamento.
 
A partir daí, Fabian quase comete uma loucura, porque não consegue acreditar que sua esposa definitivamente o abandonou. Como se não bastasse o sofrimento pela perda da filha, agora tinha que lidar com a perda da mulher.
Mas uma ligação mudou a sua vida. Um detetive particular chamado Doberti, surge para ajudar Fabian a desvendar as respostas que a polícia não foi capaz de encontrar.

 

É então que surgem pistas que começam a fazer algum sentido na história. Mesmo assim, não temos certeza de que Moira continua viva, mas se não estiver, vamos descobrir o que realmente aconteceu com ela e por que ela foi levada.
 

 

Sem mais spoillers para não perder a graça, eu só posso lhe dizer que quando chegamos a um ponto de deduzir o que realmente aconteceu, o autor volta e nos surpreende.

O livro apresenta uma linguagem muito fluída, por isso a leitura dele se torna mais rápida (mesmo que ele apresente as 448 páginas), e por ser um romance policial, ele é cheio de cenas de ação da metade até o final.

 

Na minha opinião, foi um dos melhores livros de 2020, porque realmente despertou meu interesse do início ao fim. O final me pareceu adequado, mesmo que ele deixe algumas coisas subentendidas para o leitor.

Ah, fiz uma resenha lá no canal, é só clicar aqui para assistir:

 

A leitura de O Jardim de Bronze teve uma experiência complementar, graças ao trabalho maravilhoso da TAG Inéditos, veja o que eu recebi no kit do mês:

O primeiro item é o Box colecionável. Ele nos traz alguns detalhes importantes da trama.

O segundo é o livro com brochura;

O terceiro é o marcador de páginas;

O quarto item é a revista sobre a obra, onde temos alguns assuntos relevantes relacionados ao enredo e à criação do autor.

O quinto é o mimo. As páginas mais vibrantes da América Latina é um livro de palavras cruzadas que tem um mix de todos os livros lidos em 2020. 

E de brinde, recebemos um pôster com referências da América Latina.

Na foto acima dá para ter uma noção de como é a diagramação do livro. Esse cuidado foi imprescindível para que a leitura fluísse da melhor forma possível.

Se você gostou desse kit, com certeza vai gostar dos próximos! É uma experiência literária da qual não vivo sem!

Essa foi a resenha de O Jardim de Bronze, que me trouxe uma grande reflexão e ainda mais curiosidade sobre a cultura argentina.

Eu fico por aqui, um beijão e 

Até a próxima!

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