Toda amizade que surge em nossas vidas, acontece com algum propósito. Mas tem coisas que nos fazem pensar mais sobre as nossas vidas e refletir sobre o real poder de uma grande amizade.
Existem histórias que deixam aquele nozinho na garganta e aquelas que nos fazem nos emocionar do início ao fim. Bem, Os cem anos de Lenni e Margot consegue fazer as duas coisas.
Então, vamos conhecer a história que vai ganhar o seu coração.
O ENREDO
A resenha de hoje é sobre o livro da autora Marianne Cronin, Os cem anos de Lenni e Margot, traz a história de uma amizade muito improvável. São exatamente 66 anos que separam as duas, ou seja, Lenni tem 17 anos e Margot tem 83 anos.
As duas se conhecem em um hospital, em Glasgow, na Escócia, sob as piores circunstâncias possíveis. Ambas estão com doenças terminais. Mas isso não as impedem de terem uma amizade um tanto quanto inusitada.
A amizade entre elas se torna tão forte que elas decidem pintar suas obras de arte enquanto contam suas histórias através das pinturas.
A ideia que partiu de Lenni, que constatou que ela e Margot juntas viveram cem anos, propõe que as duas façam uma centena de quadros, um para cada ano de suas vidas. Dessa forma, elas relembram de alguns momentos felizes e tristes de suas vidas, e é através de cada desenho que descobrimos um pouco do passado de cada uma e o que as trouxe até ali.
LENNI, A QUESTIONADORA
Lenni é uma adolescente rebelde, que sabe que não há tempo a perder e se nega a ficar confinada em uma cama de hospital. Por isso, ela busca explorar todos os cantos do hospital, e seu jeito irreverente faz com que todos, ou talvez nem todos, gostem de tê-la por perto.
Ela se torna muito amiga do Padre Arthur, que sempre atende Às perguntas irônicas dela. Mas para isso, ela sempre conseguia uma forma de ir até a capela do hospital, e quando isso não acontecia, ele vinha até ela.
Lenni era filha de pais divorciados, que optaram pelo divórcio quando a mãe dela estava em um estado profundo de depressão. Depois da separação, ela não a viu mais.
Algum tempo depois, o pai se casa com sua madrasta, e logo depois, Lenni é diagnosticada com uma doença terminal. O pai, em choque, se recusou a sair do hospital, pois queria ficar perto da filha, mas ela exigiu que ele a esquecesse e tentasse viver uma vida feliz, porque ela seria bem cuidada ali. E ela estava certa.
MARGOT E AS ESTRELAS
Margot perdeu o filho muito cedo, quando ainda era bebê. Seu marido a abandonou por não sabe lidar com a situação e com o luto. Abandonada, sem família e em luto, ela tenta continuar vivendo. Até que ela conhece alguém muito especial que muda a vida dela.
Ao conhecer Lenni, Margot se sentiu terrível por saber que ela havia vivido tantos anos, uns tristes outros felizes, enquanto aquela adolescente rebelde, com sede de vida, tinha muito pouco tempo pela frente. Mas ninguém sabia quanto tempo.
Uma das histórias de Margot, ela revela um senhor que conheceu ao voltar para casa à noite, que quase foi atropelado por ela. Ele estava parado no meio da estrada observando as estrelas. Depois do susto, em que ele teve que acalmar Margot, os dois se tornam amigos, e não muito tempo depois, eles se casam. Nessa parte de sua vida, ela aprende a observar as estrelas.
Enquanto contavam suas histórias uma a outra, e pintavam seus quadros, elas tinham um único medo: o de que não conseguissem concluir seus quadros antes que a morte viesse buscá-las.
A AUTORA
Marianne Cronin nasceu em 1990 e cresceu em Warwickshire, Inglaterra. Ela estudou inglês na Lancaster University antes de obter um PhD em Linguística Aplicada pela University of Birmingham. Ela agora passa a maior parte do tempo escrevendo, com seu gato de resgate recém-adotado dormindo sob sua mesa.
Quando ela não está escrevendo, Marianne pode ser encontrada improvisando em West Midlands, onde ela mora agora. Seu romance de estreia, Os Cem Anos de Lenni e Margot , será traduzido para mais de 20 idiomas e está sendo adaptado para um longa-metragem por um grande estúdio de Hollywood.
O KIT DA TAG INÉDITOS
O Kit de Agosto da TAG Inéditos é composto por:
1. Livro com brochura; A caligrafia da capa foi escrita e pintada à mão, enquanto a estampa floral da luva remete às flores que Margot desenha ao longo da história, além de representar a sensibilidade das personagens.
2. Box Colecionável: Em referência direta ao enredo, o projeto gráfico do mês foi desenvolvido pelo estúdio Passeio para homenagear alguns dos elementos artísticos que unem Lenni e Margot, como pincéis, bisnagas de tintas, lápis, borracha e apontadores.
3. Marcador de Páginas;
4. Revista sobre a obra; Ilustrada com uma linha pontilhada ao redor dos elementos para intensificar a percepção de que a capa do livro poderia ter sido criada a partir da capa da revista: segundo o Estúdio Passeio, “nossa ideia era fazer parecer com que os elementos da capa haviam sido decalcados desse fundo bege, como uma cartela de adesivos, por isso estão na mesma escala.”
5. Mimo: um convite de celebração À amizade das personagens. O PinCéu, livro para colorir exclusivo dos taggers, acompanhado de um conjunto de lápis de cor. Em cada página, você encontra uma ilustração que retrata um momento marcante da trajetória de Lenni e Margot. Ao todo, são 30 ilustrações assinadas pela artista visual Caroline Brogo e organizadas conforme a cronologia do enredo (no verso de cada uma, há um trecho do livro como referência).
ASSISTA AO NOSSO VÍDEO RESENHA
Essa leitura nos traz grandes lições de vida. Além de nos emocionarmos com a amizade de Lenni e Margot, também damos boas risadas com essa menina encantadora e como ela conquista nossos corações.
Um livro muito bem escrito, com leitura fluída, divididos em capítulos fáceis de ler, distribuídos em 351 páginas.
Ler esse livro me fez quase adiar a leitura, porque não queria que ele terminasse tão rápido. Conhecer essas duas personagens nos faz refletir sobre nossas vidas e também sobre quem realmente se importa com a gente.
Uma leitura que rendeu boas lágrimas, porque consegue emocionar do início ao fim. É impossível ler esse livro sem se conectar com Lenni e Margot.
Confira o vídeo que preparei para você:
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Eu fico por aqui,
mil beijos literários e até a próxima!
