O Dia da Independência, que é conhecido também por outros nomes como Dia da Independência do Brasil, Sete de setembro, e Dia da Pátria, é um feriado nacional do Brasil celebrado no dia 7 de setembro de cada ano.
A independência do Brasil aconteceu em 7 de setembro de 1822, quando D.Pedro (futuro d. Pedro I) proclamou o grito da independência às margens do Rio Ipiranga, na atual cidade de São Paulo. Com isso, o Brasil rompeu sua ligação com Portugal e consolidou-se como nação independente.
Mas, para você entender melhor o que aconteceu naquela época, separamos 7 títulos para você se aprofundar mais na história do nosso Brasil.
Vamos à lista:
1. Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda
Nunca será demasiado reafirmar que Raízes do Brasil inscreve-se como uma das verdadeiras obras fundadoras da moderna historiografia e ciências sociais brasileiras. Tanto no método de análise quanto no estilo da escrita, tanto na sensibilidade para a escolha dos temas quanto na erudição exposta de forma concisa, revela-se o historiador da cultura e ensaísta crítico com talentos evidentes de grande escritor.
A incapacidade secular de separarmos vida pública e vida privada, entre outros temas desta obra, ajuda a entender muito de seu atual interesse. E as novas gerações de historiadores continuam encontrando, nela, uma fonte inspiradora de inesgotável vitalidade. Todas essas qualidades reunidas fizeram deste livro, com razão, no dizer de Antonio Candido, “um clássico de nascença”.
2. 1808 - Laurentino Gomes
Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil é um livro de história do Brasil e Portugal escrito por Laurentino Gomes e publicado em 2008 sobre a transferência da corte portuguesa para o Brasil, ocorrida em 1808.
Em 2008, a obra recebeu o prêmio de melhor Livro de Ensaio da Academia Brasileira de Letras e o Prêmio Jabuti de Literatura na categoria de livro-reportagem e de livro do ano de não-ficção.
– D. Maria de Portugal (a Rainha louca): rainha desde 1777, mas devido a problemas de saúde, a regência do Reino é assumida por seu herdeiro, Dom João. Foi chamada de Maria, a Louca por conta das célebres crises de alucinação em público. Ela era extremamente católica, assim como toda a Família Real, e chegou ao Brasil em 1808 contra a própria vontade.
– D. João VI (o príncipe Medroso) assumiu a regência do Reino no lugar da mãe, Dona Maria, que padecia de problemas psiquiátricos. Em meio às crises conjugais com a esposa, Carlota Joaquina, (resultado de um casamento que revela-se meramente político) Dom João tem o desafio de transferir a Coroa para os Trópicos e mantê-la estável e desta forma assegurar o domínio sobre a nobreza.
– Napoleão Bonaparte: O “Vendaval que varreu a Europa”, Napoleão Bonaparte dominou grande parte do “Velho Continente” durante seu temido reinado. O ex-general, ao decretar o Bloqueio comercial à Inglaterra, impulsionou a transferência da Corte para o Brasil.
– Carlota Joaquina: Mulher de D. João. Casaram-se por interesse de suas famílias. Tinha a fama de ser muito feia, possuía um gênio muito forte e pretendia sempre impor suas vontade.
Esse é o elenco que te espera no livro 1808.
3. As barbas do imperador - Lilia Motitz Schwarcz
Este livro materializa o mito monárquico ao descrever, por exemplo, a construção dos palácios, a mistura de ritos franceses com costumes brasileiros, a maneira como a boa sociedade praticava a arte de bem civilizar-se, a criação de medalhas, emblemas, dísticos e brasões, a participação do monarca e o uso de sua imagem em festas populares.
Com sua murça de penas de tucano, Pedro II de certo modo legitimava a tropicalização dos costumes monárquicos; depois, trocando o manto imperial pelas roupas de cidadão, estará de algum modo anunciando a decadência do Império.
Promovendo um diálogo fértil entre sua argumentação e a riquíssima iconografia apresentada, a autora mostra de que maneira a monarquia brasileira tornou-se um mito não apenas vigoroso, mas extremamente singular. Prêmio Jabuti 1999 de Melhor Ensaio e Biografia.
4. D. Leopoldina: a história não contada: A mulher que arquitetou a independência do Brasil -
Conhecida no imaginário brasileiro como o vértice frágil do mais célebre triângulo amoroso da história do Brasil, Maria Leopoldina sofreu diante do escândalo que foi o relacionamento do marido com Domitila de Castro, a futura marquesa de Santos. Mas sua trajetória revela muito mais do que a mulher traída à luz do dia. Nascida na Áustria, culta e refinada, ela deixou a Europa em 1817 para uma aventura transatlântica e se tornou uma estrategista política fundamental no processo de Independência.
A biografia de Leopoldina, no entanto, ainda parece distante da maioria do povo brasileiro. Sua figura complexa e carismática, sua vida intensa e breve, sua combinação de temores e coragem, força e fragilidade, são nuances reveladas e descritas pelo escritor e pesquisador Paulo Rezzutti nesta história não contada. O livro inclui ainda um caderno de imagens inéditas e parte de documentos originais para relatar as reflexões, crenças e angústias da primeira imperatriz do Brasil.
5. Crise colonial e independência: 1808-1830
Dirigida pela antropóloga, historiadora, escritora e editora Lilia Moritz Schwarcz, a obra faz parte de um projeto de amplitude ibero-americana chamado América Latina na História Contemporânea. Um livro essencial a qualquer leitor para conhecer mais sobre o Brasil.
6. D. Pedro - A História não Contada
Quem foi o primeiro imperador do Brasil? Foi para responder a essa pergunta que Paulo Rezzutti escreveu este livro recorrendo a uma ampla gama de fontes primárias e documentos originais que revelam uma miríade de facetas desconhecidas de Dom Pedro.
7. 1822 - Laurentino Gomes
Em 1822, o escritor compara diferentes relatos sobre o dia 7 de setembro que redefiniu os rumos do nosso país. Mais do que desmistificar o grito da independência às margens do Ipiranga, o escritor analisa como D. Pedro conseguiu, apesar de todas as dificuldades, fazer do Brasil uma nação de proporções monumentais.
Laurentino observa como as mudanças provocadas pela fuga da família real portuguesa em 1808 deram início a um processo de maior autonomia que pressionou o príncipe regente a declarar a independência do Brasil.
O autor mostra como as Guerras Napoleônicas, a Revolução Francesa e a independência dos Estados Unidos influenciaram as ideias de brasileiros que defendiam o fim da submissão à metrópole, formando um ambiente favorável à criação de um novo país.
No entanto, declarar a independência foi apenas o começo. Com os cofres brasileiros esvaziados por D. João VI em seu retorno a Portugal, D. Pedro se viu diante do desafio de reduzir os gastos do governo, construir a ideia do que é “ser brasileiro” e reprimir as revoltas internas.
Para alguns brasileiros, era necessário romper radicalmente com os portugueses e proclamar a república, enquanto outros não viam motivo para ser parte do país que estava surgindo. Além das proporções continentais representarem uma dificuldade ao projeto de preservar a unidade do território colonial, em 1822 o Brasil já apresentava um cenário de extrema desigualdade.
Enquanto cidades como Rio de Janeiro e Salvador contavam com uma população urbana, universidades e instituições governamentais, em outras regiões era praticada apenas a agricultura de subsistência. Foi necessário um esforço de vários personagens para estabelecer uma nova nação.
Laurentino une a pesquisa a um texto leve e saboroso que trata história como um assunto cativante, que nos leva a compreender melhor as origens do Brasil e como problemas estruturais ainda influenciam a nossa realidade.
ASSISTA AO VÍDEO
Para melhorar ainda mais, preparei esse vídeo para você! Vem dar uma olhadinha:
E essas foram as nossas 7 dicas de leitura para você que quer entender um pouquinho mais sobre a independência do Brasil.
Comenta aqui embaixo se você já leu algum desses livros ou se você sabe de algum outro título que não está nessa lista!
Eu fico por aqui,
mil beijos literários e até a próxima!