Acredito que você concordará comigo: 2025 foi um ano intenso.
Um ano de aprendizados, rupturas, encontros e desencontros, sonhos e desistências, planejamentos, metas e realizações, leituras leves e difíceis.
Talvez não tenha dado tempo de fazer tudo o que gostaríamos, mas, ainda assim, deu tempo de ser feliz. Bem, espero que esse seja o seu caso.
No entanto, agora precisamos olhar para a vida de um novo modo, como se fôssemos nos preparar para uma viagem importante, o que, de certo modo, é, e levar apenas aquilo que é essencial.
Portanto, chegou a hora de abrir espaço nessa mala que você levará para o próximo ano.
E o que vai na mala?
Talvez seja interessante colocar nela tudo aquilo que lhe fortaleceu neste ano, que lhe inspirou de algum modo e que trouxe novas percepções sobre o que é bom e o que não é.
Lembre-se: a mala não precisa ser pesada, mas deve conter tudo aquilo que você gostaria de usar e ter por perto nos próximos doze meses.
Escolha bem o que vai com você e, para isso, peça ajuda ao seu coração.
É dessa forma que me preparo para abrir espaço na mala que me acompanhará no ano que está por vir, levando comigo boas memórias, boas histórias, o carinho dos leitores que acompanham nosso trabalho e a profunda gratidão pela sua presença por aqui.
E, assim sendo, encerro a última reflexão do ano com a seguinte passagem de Caio Fernando Abreu, que, se eu fosse você, também guardaria na mala:
“Que eu possa também abrir espaço para cultivar, a todo instante, as sementes do bem e da felicidade, não importa de quem sejam, nem o mal que tenham feito para mim. Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve. Que o respeito comigo mesmo seja sempre obedecido, com a paz de quem está se encontrando e se conhecendo com um coração maior. Um encontro com a vontade de paz e o desejo de viver.“
Um feliz final de ano para todos nós.











