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Muito obrigado, Príncipe das Trevas!

Neste breve texto, quero fazer um relato, bem como um agradecimento, para o criador do estilo musical que, de alguma forma, desde a minha juventude, vem causando impactos positivos no meu modo de viver. Infelizmente todos somos finitos, porém, o legado de Ozzy Osbourne é eterno, inegável e inquestionável. Para tanto, quero falar da importância deste artista e de sua música na vida de muitas pessoas. Bora lá?

Não pretendo analisar letras ou falar qualquer coisa da sua biografia. Quero enfatizar algo que não é sobre os palcos, a carreira no Black Sabbath ou mesmo quando produziu discos solo. O impacto que Osbourne causou foi para além de produzir músicas icônicas, shows que lotaram estádios, a venda de milhares de discos ou qualquer coisa envolvendo algo artístico em si. O que quero comentar é algo social, algo que ficou marcado na vida de pessoas e tribos. É bem além de som.

Momentos depois do anúncio do falecimento do Príncipe das Trevas, comentei com meu colega Cristian Mingotti, amigo de muito tempo que conheci indo a eventos de rock, assim como os amigos Rafael Delfino e Tino Barth (que fazem parte, respectivamente, das bandas Tuatha de Danann e Atlantis) que nossa amizade e todas as nossas conversas só foram possíveis por conta da música. 

Não teriam bandas de metal se um dia não tivesse o Black Sabbath. Não teria metal sem Ozzy. 

Possivelmente essas três pessoas não fariam parte da minha vida do jeito que elas fazem hoje (ou sequer teríamos tido qualquer contato, pois o Rafael é mineiro, o Tino mora em Santa Catarina e eu sou gaúcho). 

O pontapé inicial dado lá em Birmingham desencadeou um efeito gigantesco, onde diversos estilos surgiram tendo o heavy metal como base. Uniu tribos, amigos que, possivelmente, nunca se falariam se não fosse o gosto em comum por música, o qual proporcionou momentos felizes pra muitas pessoas. 

Nesse sentido, Ozzy deixa um legado que talvez nenhum músico tenha ou vá deixar nas próximas décadas.

Quero confessar que não sou um grande ouvinte de Black Sabbath ou mesmo da carreira solo desse ícone (e, talvez agora, eu me puxe pra ouvir mais e conhecer melhor essa obra). Acaba que sempre ouvi muito mais bandas nacionais e independentes. 

No entanto, como falei, é inegável que o impacto, mesmo que indireto, da passagem dele por essa Terra é que todas as bandas que conheci têm sua base no nosso estimado cantor, bem como os amigos que fiz ao longo de diversos festivais de rock e metal. Se não houvesse Black Sabbath, provavelmente, essas amizades não seriam possíveis. É inegável que, mesmo eu não tendo escutado tanto assim as suas composições, ele deixa uma marca na minha vida.

Por isso, mesmo que ninguém próximo a ele veja este singelo texto, eu quero dizer com todas as letras: Muito obrigado ao Príncipe das Trevas! 

O fato dele ter existido tornou minha vida muito melhor.

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