
Quando comecei a escrever poemas, eu sabia pouco sobre poesia. Meus versos daquela época estavam longe de ser os melhores, mas colocá-los no papel me fez um bem imensurável. Escrever, para mim, tornou-se a terapia mais indicada, pois, por meio das rimas imperfeitas da minha adolescência, expurguei sentimentos, emoções e pensamentos que me inquietavam. Isso me ajudou a me organizar enquanto ser humano.
Assim, a poesia surgiu em minha trajetória num momento de necessidade de ressignificação. Ao longo da vida, com outras prioridades ocupando meu tempo, quase a abandonei. Mas ela nunca me abandonou. Felizmente, nos momentos mais inesperados, sempre surge um bom poema para abrilhantar o meu dia e me lembrar das minhas missões: educar e cativar.
Quando leio poesia, encontro fragmentos de mim em alguns poemas. Nessas ocasiões, a beleza do texto e a profundidade com que me toca depuram minha alma. Quando escrevo poesia, entrego-me por completo. Os versos que lapido me lapidam de volta. Os versos que trago à tona descortinam o meu âmago.
Nestes “InVersos”, convido você a uma imersão na sensibilidade humana. Portanto, abra seu coração e mente para perceber não apenas a poesia presente nos poemas publicados nesta coluna, mas também a que nos envolve e habita dentro de nós. Aqui, brincaremos com os sentidos e as palavras, nos encantaremos com as belezas da vida e refletiremos sobre suas constantes dificuldades.
Então, embarquem nesta jornada embalada por criativas rimas e guiada por certeiras colocações.
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