Ler Pra Quê?

A Música Brasileira

Sempre fui um fominha de YouTube, principalmente de conteúdos sobre política, futebol, memes e música. E é deste último que este texto vai falar. Por muito tempo, na parte musical, consumi vídeos que falassem exclusivamente de subgêneros do metal (muito pra descobrir bandas novas). Mas, um dia, o algoritmo me recomendou um vídeo que foi uma grata surpresa: um YouTuber com grande conhecimento em rock nacional e MPB, fã de Chico Buarque, que estava analisando as ideias do (não tão) crítico musical Régis Tadeu. Óbvio que estou falando do Juscelino Filho, do Canal Musicália! Sobre isso, quero dizer algumas palavras. Vem comigo! 

Além de críticas, nosso querido YouTuber fez diversas entrevistas com grupos musicais e artistas nacionais que têm pouco espaço na mídia tradicional. E vou confessar, eu, que só ouvia metal, fiquei impressionado com a qualidade dos artistas que o Brasil tem para além de Angra e Sepultura. Inclusive, o canal tem uma playlist só com essas conversas, e eu recomendo que deem uma chance e assistam a algumas pra entender o que estou dizendo (também vale pegar o streaming de música e botar pra rodar uns sons da galera entrevistada que, com certeza, vai curtir. Confiem no Gordo).

Também são feitas análises de letras das músicas que, só pra constar, são bem interessantes. Falo isso pois é um tema de que eu também gosto e sempre escrevo a respeito. Inclusive, nosso amigo Juscelino escreveu um livro super legal intitulado “A Religião na MPB”, que discorre sobre músicas do Raul Seixas, Legião Urbana e tantos outros. Vejam os vídeos e me contem depois o que acharam. Afinal, muito mais que ouvir e sentir a música, é necessária a compreensão da letra (que, inclusive, gosto de conversar sobre isso com meus amigos). 

Dessa forma, o Canal Musicália faz uma defesa da música brasileira que está fora da mídia tradicional e que não tem setores da economia injetando uma quantia imensa em dinheiro pra que tenham alcance a nível nacional. É a música independente, sem rabo preso e sem ter que prestar contas a ninguém. É a arte em nome da arte, não em nome da defesa patológica de um pessoal que tem jatinho, queima floresta, mata bicho silvestre e indígena.

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